Marcela Gonçalves
Sei o qto ando sumida e em débito com vocês. Mal entro por aqui ultimamente, mas em muito breve voltarei. Por obra de Deus, já que não acredito no acaso, recebi uma mesagem de Carlos Adriano pedindo ajuda para nosso amigo Paulo.
Olá amigos do dihitt,
sei o qto ando sumida e em débito com vocês. Mal entro por aqui ultimamente, mas em muito breve voltarei. Por obra de Deus, já que não acredito no acaso, recebi uma mesagem de Carlos Adriano pedindo ajuda para nosso amigo Paulo. Como moro na mesma cidade e fui testemunha da desgraça que se abadeu por aqui com as águas da chuva, fui a casa dele. Após o prazer de conhecê-lo pessoalmente, veio o susto - uma família que tenta a todo custo se reerguer. Paredes úmídas, roupas dobradas em cantos do quarto, e uma tristeza que paira pelo ar. Esposa de Paulo, educada e falante, tenta manter (e consegue) ordem no caos - a casa cheira a cloro e limpeza a despeito do mofo e umidade que tenta invadir tudo. Dois filhos lindos estavam em casa, fora o belíssimo gato que vemos na foto aqui, todos muito assutados e encolhidos. Fiz questão de tomar da água de gosto insuportavelmente insalubre e cheiro de podridão. Realmente uma situação desumana. Paulo segurando o choro, tentava me explicar, mostrar e até provar a difícil fase pela quel está passando, como se através de mim falasse com todos vcs, dihittianos e seus amigos. Está com a saúde visivelmente debilitada, sem trabalhar há mais de 18 meses e sem conseguir receber seu salário de direito do INSS. Esse é o nosso Brasil! Vivem todos com o salário mínimo da esposa, e pagam 450,00 reais de aluguél! Com 4 filhos...
A minha parte será feita. Voltarei à outra campanha, meu filho já entrou em contato com um colega, distribuidor de água mineral e vamos abastecer a casa de nosso amigo. Fora isso vou ver o que consigo fazer com uma prima que é advogada para interceder junto ao INSS e vê-lo voltar a receber o que é de direito - seu salário. Paulo tem um extenso laudo de doenças já diagnosticadas e sabe quantos remédios ele toma para se tratar? Nenhum... Se tomar, como vai comer e alimentar os seus? Saí de lá, na companhia do meu filho, ambos mudos. E eu pensei, em como nosso amigo ainda consegue forças para escrever, participar, interagir, nos fazer rir? Ele é maior do que eu, não tenho dúvidas disso.
Bom, para encerrar venho dizer a todos vocês que qualquer ajuda é muito bem vinda, pois de fato a situação de nosso amigo é muito difícil. Daqui vou acompanhando de perto, mais ainda com meu carinho e atenção que percebi foi fundamental para ele. Paulo meu querido, vc não está sozinho!
Bjos, Marcela
sei o qto ando sumida e em débito com vocês. Mal entro por aqui ultimamente, mas em muito breve voltarei. Por obra de Deus, já que não acredito no acaso, recebi uma mesagem de Carlos Adriano pedindo ajuda para nosso amigo Paulo. Como moro na mesma cidade e fui testemunha da desgraça que se abadeu por aqui com as águas da chuva, fui a casa dele. Após o prazer de conhecê-lo pessoalmente, veio o susto - uma família que tenta a todo custo se reerguer. Paredes úmídas, roupas dobradas em cantos do quarto, e uma tristeza que paira pelo ar. Esposa de Paulo, educada e falante, tenta manter (e consegue) ordem no caos - a casa cheira a cloro e limpeza a despeito do mofo e umidade que tenta invadir tudo. Dois filhos lindos estavam em casa, fora o belíssimo gato que vemos na foto aqui, todos muito assutados e encolhidos. Fiz questão de tomar da água de gosto insuportavelmente insalubre e cheiro de podridão. Realmente uma situação desumana. Paulo segurando o choro, tentava me explicar, mostrar e até provar a difícil fase pela quel está passando, como se através de mim falasse com todos vcs, dihittianos e seus amigos. Está com a saúde visivelmente debilitada, sem trabalhar há mais de 18 meses e sem conseguir receber seu salário de direito do INSS. Esse é o nosso Brasil! Vivem todos com o salário mínimo da esposa, e pagam 450,00 reais de aluguél! Com 4 filhos...
A minha parte será feita. Voltarei à outra campanha, meu filho já entrou em contato com um colega, distribuidor de água mineral e vamos abastecer a casa de nosso amigo. Fora isso vou ver o que consigo fazer com uma prima que é advogada para interceder junto ao INSS e vê-lo voltar a receber o que é de direito - seu salário. Paulo tem um extenso laudo de doenças já diagnosticadas e sabe quantos remédios ele toma para se tratar? Nenhum... Se tomar, como vai comer e alimentar os seus? Saí de lá, na companhia do meu filho, ambos mudos. E eu pensei, em como nosso amigo ainda consegue forças para escrever, participar, interagir, nos fazer rir? Ele é maior do que eu, não tenho dúvidas disso.
Bom, para encerrar venho dizer a todos vocês que qualquer ajuda é muito bem vinda, pois de fato a situação de nosso amigo é muito difícil. Daqui vou acompanhando de perto, mais ainda com meu carinho e atenção que percebi foi fundamental para ele. Paulo meu querido, vc não está sozinho!
Bjos, Marcela
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Miauuuuu!!!